domingo, 29 de agosto de 2010

E SE NÃO EXISTISSE A MONOGAMIA?


FONTE: REVISTA SUPERINTERESANTE


Mario Rezende


APARENTE X LATENTE


FONTE: REVISTA SUPERINTERESSANTE

Mario Rezende

APARENTE X LATENTE


FONTE: REVISTA SUPERINTERESSANTE

Mario Rezende

APARENTE X LATENTE


FONTE: REVISTA SUPERINTERESSANTE

Mario Rezende

APARENTE x LATENTE



fonte REVISTA SUPERINTERESSANTE

Mario Rezende

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O enigma de Kaspar Houser

Aqui vai uma dica de um filme alemão muito bom:
O enigma de Kaspar Houser (um filme de Werner Herzog)


Um menino aparece de repente em uma praça de Nuremburg com nada mais que uma carta endereçada ao capitão da cavalaria local, menino esse que não sabia falar, andava com a dificuldade de um bebê que está aprendendo a engatinhar. Fatos decorrentes de uma vida reclusa em um porão escuro, sem contato com o mundo. O menino era apenas alimentado por um senhor, desconhecido.

Não venho aqui tentar entender o porquê de ele ter sido enclausurado num porão, ou por que as pessoas iam vê-lo como se fosse uma atração circense.

A minha pretensão aqui é mostrar que o próprio Kaspar se via em um mundo estranho. A ingenuidade de uma criança, a vontade de aprender as palavras, as suas relações com os animais (dentre elas o medo). A maneira de Kaspar se relacionar com o mundo indica que a percepção do homem depende da sua prática no meio social. Pois Kaspar não é reconhecido como um membro da sociedade e ele próprio não se reconhece como parte dela.

Assim, observa-se que a natureza humana não é má, observa-se que há uma “domesticação” dos humanos de acordo com o meio social. O homem nada mais é do que um produto social, que pode receber diferentes molduras, sejam elas contundentes ou não.

“Na lápide de Kaspar Hauser, no cemitério de Ansbach, na Alemanha, há uma inscrição que diz: "Hic occultus occultu uccisus est." Quer dizer: "Aqui jaz um desconhecido assassinado por um desconhecido." Nada resume melhor o misterioso percurso da vida e morte deste homem.”
 Saboya, M. C. L. (2001). The Mystery of Kaspar Hauser (1812?-1833): A Psychosocial Approach. Psicologia USP, 12 (2), 105-116.

terça-feira, 24 de agosto de 2010


Mario Rezende

JUSTIÇA SEJA FEITA



Mario Rezende

domingo, 22 de agosto de 2010

Frágil



Porque essa mania de lutar contra algo mais profundo?
Não é medo, mas também não é solidão.
Busco a felicidade em qualquer infima coisa que vejo,
pois as grandes, esqueceram de me encontrar.
Há uma escuridão inexpressível em minha alma,
com uma moldura vazia e invisível.

Comecei a lutar com meus sentimentos e minha razão,
percebi que era possivel a mente dominar o coração.
Sei que ainda existem um turbilhão de sentimentos em mim
mas eles foram trancados, em algum lugar que já nem sei.

Me disseram uma vez que era como uma pérola,
única pedra preciosa que é produdo de uma dor,
é uma ferida curada.

E eu sigo em minha armadura blindada,
com minha estrutura de papel.

Iara Luna

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

POR QUÊ



Mario Rezende

Paraísos artificiais

“Parece improvável que a humanidade em geral seja algum dia
capaz de dispensar os “Paraísos Artificiais”, isto é,... a busca
de auto-transcendência através das drogas, ou... umas férias
químicas de si mesmo... A maioria dos homens e mulheres
levam vidas tão dolorosas -ou tão monótonas, pobres e
limitadas, que a tentação de transcender a si mesmos, ainda
que por alguns momentos é, e sempre foi, um dos principais
apetites da alma.”
AldousHuxley, 1894-1965

Iara Luna




Caverna

O Mito da Caverna narrado por Platão no livro VII da Republica, que é uma das mais poderosas metáforas imaginadas pela filosofia, descreve a situação geral em que a humanidade se encontra. Para Platão, todos nós estamos condenados a ver as sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras, uma crítica à condição dos homens, escrito há quase 2500 anos, o que mostra a atemporalidade existente neste mito que nos inspira a reflexões até os dias de hoje. Com uma nova interpretação do mito podemos considerar que os estudantes que entram na universidade estão no mundo das sombras, o mundo sensível, e podendo nele continuar ou se libertar desta caverna, chegando ao mundo inteligível, da verdade, que é imutável e só se pode chegar com o pensamento.

Iara Luna

sábado, 14 de agosto de 2010


MULHER SAPIENS SAPIENS SAPIENS

Cerca de uma década depois da fase chamada balzaquiana, a mulherada está aí, em plena atividade, mostrando o seu interior macio numa explosão de sensualidade. Mas ao contrário do milho que só vira pipoca uma vez, a mulher inaugura a fase pós-balzaquiana cheia de experiência, porque ela teve a oportunidade de virar pipoca muitas vezes. Algumas caranguejeiras saíram de dentro do esconderijo, se depilaram e andam por aí, desfilando de new look, papando suas presas inexperientes, alimento saudável pra auto-estima e incentivo pra manter a fisionomia adequada neste mundo pelos free, pelos out.As pererecas consagradas deixaram de ficar de molho no brejo e, rejuvenescidas, depois de uma overdose de auto-estima saíram por aí em busca de sapinhos, na esperança de encontrarem um príncipe encantado, travestido de companheiro ideal, em substituição aos seus velhos e rechonchudos sapos que tiveram que aturar por causa da falta de pulinhos necessários e vão empurrando a menopausa pra frente.Por falar nisso, tem uma amiga minha, que está justamente nessa fase de dar uma guaribada, também com a finalidade maior do que trocar somente o visual, porque ela estava lá pensando na vida, depois de dar uns chutes nas bundas de uns e outros (alguns mereciam, antes, em outro lugar), até que de repente, “puff”, no seu brejo apareceu o príncipe. Não sei se era sapo, o fato é que ela segurou logo e foi pintando o bicho de Brad. Tomara que dê certo, estou torcendo por ela, apesar de que sou suspeito pra falar. Por causa disso, resolveu até botar anel e abandonar a solteirisse. Não sei se está dando saltos muito rápidos porque pintou aqui no meu brejo há pouco tempo, só sei que está em velocidade máxima, só para quando as paredes dos vasos ameaçam romper. Está correndo mais que o beep, beep, o papa-léguas. Dizem os entendidos (e os metidos a), que isso não é bom, vive mais quem não esquenta, como a tartaruga, pulsação quase parando. Também, não sei se toda essa correria é por causa da preparação pro corpo a corpo com Brad ou se é por conta do bread dela de cada dia que está cada vez mais duro de conquistar.De qualquer forma, a esperança é a última que morre. Mas não considere tudo ao pé da letra, porque lá no meu jardim, a esperança (pobre insetinho), foi justamente a que morreu primeiro, sob a sola de uma sandália Havaianas (não a minha, claro, porque não costumo dar chineladas à toa em bichinhos inofensivos que vivem no jardim e outros grilos, muito menos matar a esperança de alguém); talvez, por acreditar nos ditos populares sem pesquisar a razão deles. Esse da esperança, por exemplo, é bem antiguinho, vem lá dá época dos deuses e tudo por causa de uma mulher (elas estão sempre na parada), tal de Pandora.Algumas resistem mesmo, tenho que admitir, vivem paraplégicas, clinicamente mortas, mas não entregam os pontos, de jeito nenhum. Mesmo depois de fazerem a passagem, continuam como esperanças-fantasmas. Apesar de que tem hora que não dá pra segurar e tem que se soltar igual a panela de pressão, porque ninguém é de ferro, né? Encarar a situação de frente e ir à luta com seus próprios recursos naturais, porque tem coisas que quem está de fora não conhece, como hemorroidas, que ninguém vive dizendo que tem, apesar de que hoje, até isso está difícil de esconder, senão não se aproveita a vida. Aí eu tenho mais é que dar força pra ela. Vai fundo antes que o charco comece a secar, porque passa a ser dolorido e perde a graça, e o tesão também. Então, tem que aproveitar mesmo enquanto é prazeroso e gostoso demais...

Mario Rezende

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A história das coisas

Esse vídeo foi apresentado na Disciplina de Ètica e legislação farmacêutica, no período passado. Eu achei fantástico, e aconselho você a ver e recomendar sempre.

http://www.youtube.com/watch?v=lgmTfPzLl4E

Nós que vivemos numa sociedade tão egoísta deveriamos pensar em algumas coisas:
De onde vem as coisas? e pra onde vão quando não nos servem mais?

Iara Luna

Silêncio




No silêncio eu podia ouvir o sussuro do lago derramando-se no mar
No silêncio eu podia sentir o riso do vento acariciando as árvores
No silêncio eu podia tocar as rachaduras do meu coração, uma de cada vez, mas sempre se entrelaçando

E de repente, o bater de asas de uma borboleta rompeu o meu silêncio gelado, e foi como se eu andasse em câmera lenta dentro do olho de um redemoinho, hipnotizada pelo fogo e envolvida pelo calor de seus braços

Iara Luna

domingo, 8 de agosto de 2010

sábado, 7 de agosto de 2010

A cabana

Esse fim de semana li o livro A Cabana, e é muito lindo a mensagem que ele passa, em muitos trechos eu me via na história, como nesses listados abaixo:

"A escuridão esconde o verdadeiro tamanho dos medos, das mentiras e dos arrependimentos. A verdade é que eles são mais sombras do que realidade, por isso parecem maiores no escuro. Quando a luz brilha nos lugares onde eles vivem no seu interior, você começa a ver o que são realmente."


"...E algumas vezes, quando você é uma criança tentando sobreviver, ela fica realmente mais segura no seu interior. Depois você cresce por fora, mas por dentro ainda é aquela criança na caverna escura, rodeada por monstros, e como se habituou, continua aumentando sua coleção..."

"... Algumas pessoas tentam todo tipo de mecanismos de enfrentamento e de jogos mentais. Mas os mosntros continuam lá, só esperando a chance de sair..."

E eu sei, esses monstros realmente existem, é necessário ocupar a mente para deixá-los em estado de latência...mas quando eles tem uma brechinha, eles voltam, eles são as minhas lembranças.

Iara Luna

sexta-feira, 6 de agosto de 2010



Nem tudo é divisível
ou pode ser compartilhado.
Não se consegue dividir a saudade,
tristeza também não.
E a solidão, a alegria,
uma dor qualquer?
Não,
não se compartilha o subjetivo.
O amor também é único,
a medida do desejo de cada amante.
Ama-se, goza-se e deleita-se
na solidão,
só.

Mario Rezende

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Délicatesse



Travesseiro macio e quentinho, delicioso convite
Lençol de seda espalhado sobre o colchão, malicioso palpite
Duas almas, dois corpos e um sonho sem limite
Amar profundamente em sonhos, andar nas nuvens
Acalentar a fantasia, aprofundar nos segredos jovens

Iara Luna e Josemar

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Situação atual

Minha vida está em PDF com senha e sem permissão para impressão...
Sem mudanças, sem alteração...

Iara Luna

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A MELHOR DAS INTENÇÕES

ÀS VEZES A MELHOR DAS INTENÇÕES É PREJUDICADA PELO MEIO QUE SE USA PARA EXECUTÁ-LA.

Mario Rezende

AMIGO

Quando estamos em pedaços, nada como o ouvido de um amigo.
Quando estamos inteiros, nada como a companhia de uma pessoa agradável.

Mario Rezende

PARA SER O PRIMEIRO

Se você quer chegar primeiro, prepare-se muito ou comece antes.

Mario Rezende

domingo, 1 de agosto de 2010

Redenção

Eu sempre tive uma história na mente, um situação que volta várias vezes, mas eu nunca tinha tido vontade de escrevê-la... Mas o engraçado nessa história é que eu apenas sei o início e o final, então o meio eu vou criando aos pouquinhos aqui... 
I

21 de Outubro de 2009, Piracicaba

Eram quase sete da manhã quando Júlia, ainda deitada, olhou o relógio. Deu um pulo da cama, pois estava mais do que atrasada. Correu para o banheiro retirando o velho pijama e ligou o chuveiro, mas não passou nem 2 minutos sob a água gelada. Colocou o mesmo uniforme amarrotado de sempre e escovou os dentes. Não tinha tempo nem razão para comer.

Fechou a porta da entrada do pequeno apartamento que herdara dos pais e foi em direção ao ponto de ônibus da rua ao lado. Não havia problemas com os ônibus, pois quase todos passavam próximo a pousada onde trabalhava como faxineira. Júlia não era velha e muito menos feia, era o que passava pela cabeça dos rapazes ao vê-la naquela espelunca.

Com o mp3 no bolso da calça, ia escutando suas músicas prediletas até chegar ao ponto de ônibus. Era um misto de pop rock com rap, não sabia muito bem como definir sua preferência musical. Mas naquele momento a única coisa que escutava era o tic-tac do relógio de plástico do senhor ao lado. Já se passavam 5 minutos e nenhum sinal do ônibus. Estava ficando preocupada, apesar de chegar atrasada quase todos os dias no trabalho e nunca ser despedida por tal motivo.

Mas, aquele dia era diferente, estava sentindo uma sensação desconfortável, quem sabe um presságio para os mais supersticiosos...

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Do outro lado da cidade, Lucas acorda com o choro do irmão ecoando na sala. Eram sete irmãos morando naquele projeto de casa. E ele como mais velho, levantou rapidamente, afinal tinha que cumprir a sua rotina diária.

Tomou um demorado banho gelado, pois sabia que a partir do momento em que saísse pela porta da frente, não havia hora para voltar. Colocou as mesmas roupas de sempre, as únicas roupas arrumadas que possuía. Uma calça jeans preta e uma camisa pólo vermelha, com um tênis de uma marca famosa, falsificado. Pensou em comer algumas coisa, mas imaginou que se comesse, faltaria para algum dos irmãos menores. Arrumou os documentos numa pastinha de plástico e saiu.

Ia caminhando e cumprimentando os amigos que passavam por ele, era bem conhecido na região por ser um bom menino. Uma pessoa responsável que estava à procura de emprego. A única coisa que pensava naquele momento era se o que ia fazer era certo? Será que não existe outra saída? Mas aos poucos foi se lembrando de quantas manhãs saíra de casa com o mesmo pensamento, as mesmas dúvidas e soluções que até agora não haviam surtido efeito algum. Hoje estava determinado. Sabia aonde ir e o que fazer, apesar de um turbilhão de emoções aflorarem a sua mente.

Mas, aquele dia era diferente, estava sentindo uma sensação desconfortável, quem sabe um presságio para os mais supersticiosos...

Iara Luna