sexta-feira, 6 de agosto de 2010



Nem tudo é divisível
ou pode ser compartilhado.
Não se consegue dividir a saudade,
tristeza também não.
E a solidão, a alegria,
uma dor qualquer?
Não,
não se compartilha o subjetivo.
O amor também é único,
a medida do desejo de cada amante.
Ama-se, goza-se e deleita-se
na solidão,
só.

Mario Rezende

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